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Ansiedade

5 consequências da ansiedade em sua vida

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O DEBATE

Quem nunca se sentiu um pouco ansioso? O coração dispara, o ritmo da respiração aumenta, nossos pensamentos se aceleram…. Há também quem sinta vertigens, desconforto intestinal ou grande irritação. A lista de sintomas e sensações é enorme. Afinal, a ansiedade tem muitas caras.

No livro O Cérebro Ansioso – Editora Alaúde, o neurologista Leandro Teles explica que a ansiedade tem uma quantidade bastante extensa de sintomas que pode se manifestar em praticamente o corpo todo. É como se a doença tivesse um nome (ansiedade) e um sobrenome (tipo de ansiedade). Confira!

Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)
Essa é uma das formas mais frequentes de ansiedade patológica, ocorrendo em cerca de 4% da população adulta mundial. O TAG pode começar em qualquer idade, mas aparece geralmente em jovens adultos, entre os 20 e 30 anos. O transtorno é marcado por sintomas crônicos que se manifestam diariamente ou quase diariamente, sendo alguns deles tensão excessiva, irritabilidade e cansaço mental/físico.

Síndrome ou transtorno do pânico
O transtorno do pânico é uma das ocorrências mais dramáticas conhecidas pela medicina. O termo é relativamente recente (1990), mas já foi chamado de vários outros nomes, como: coração irritável, astenia neurocirculatória, síndrome do esforço, entre outras. O paciente com transtorno do pânico apresenta uma tendência a ter crises recorrentes, marcadas por muita angústia e sofrimento, além dos sintomas físicos (taquicardia, falta de ar, formigamento dos membros, etc.).

Fobias específicas
Trata-se de um transtorno ansioso muito comum, havendo casos intensos e incapacitantes e outros sem maior gravidade ou de impacto mais sutil. Fobias são medos exagerados provocados pela exposição a um fator gatilho, ou até pela expectativa da exposição, que gera uma cadeia de eventos ansioso, como sintomas desconfortáveis e comportamento de esquiva e evitação.

Síndrome do estresse pós-traumático (SEPT)
Também conhecido como transtorno do estresse pós-traumático, os sintomas iniciam depois de uma situação emocionalmente intensa e traumatizante, que geralmente envolve risco de vida ou lesões graves a si ou a pessoas queridas. Bastante comum em ex-combatentes de guerras no passado, o conceito tem incluído mais recentemente, quaisquer eventos extremos nos quais a pessoa sentiu-se profundamente ameaçada, horrorizada ou em um estado de franca vulnerabilidade.

Transtorno Obsessivo-compulsivo (TOC)
Como afirma o Dr. Leandro Teles, a realidade do paciente com TOC é bem menos glamorosa e engraçada do que encontramos em séries e filmes, que costumam romantizar a doença. É um dos distúrbios mais frequente e incapacitantes de que se tem conhecimento. Ele pode ser colocado dentro do grupo de doenças ansiosas, pois a ansiedade é uma marca entre o pensamento intrusivo (obsessivo) e o comportamento a ele associado (compulsivo). O TOC pode surgir em qualquer fase da vida, e é um transtorno crônico e oscilante, com fases de piora e melhora.

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