Depressão
Tristeza não é depressão. Mas o que causa a depressão?
Apesar de ser um assunto muito abordado, muitos ainda confundem a depressão com tristeza, desânimo ou mau humor. Esses sentimentos são comuns e estão presentes em vários momentos da vida, o problema é quando eles se tornam persistentes e comprometem inclusive a capacidade de realizar pequenas atividades da rotina diária, causando assim um grande sofrimento.
A depressão é classificada como um transtorno de humor, onde predomina uma tristeza persistente, associada a outros sintomas: apatia, distúrbios do sono, baixa autoestima, alteração de peso, culpa excessiva, fadiga, problemas psicomotores, redução da libido, irritabilidade, anedonia (incapacidade de sentir prazer em atividades geralmente agradáveis) e pensamentos suicidas.
Para o diagnóstico da depressão, a pessoa deve apresentar de 4 a 5 desses sintomas, por um período superior a duas semanas.
Mas o que causa a depressão?
Existem vários fatores, como histórico familiar, eventos traumáticos, fatores biológicos e estresse prolongado.
Outros fatores também podem funcionar como gatilho para a depressão, entre eles, morte de pessoas queridas, perda de emprego, divórcio e abuso de substâncias químicas.
Cerca de 20% das pessoas que fazem uso de drogas e álcool, sofrem de depressão.
As mulheres são mais vulneráveis aos estados depressivos.
Existe muito preconceito em relação à depressão, apesar de toda a informação disponível, muitas vezes o indivíduo é taxado como preguiçoso ou louco.
Além disso, há uma resistência em buscar tratamento, por isso é tão importante a participação da família e dos amigos no processo terapêutico.
A depressão deve ser tratada com psicoterapia e medicação com acompanhamento médico.
Algumas mudanças de atitude e comportamento, também contribuem para o sucesso do tratamento, como a prática de exercícios físicos, pelo menos 30 minutos diários, promovem a liberação de endorfina, conhecido como o hormônio da alegria e do bem-estar.
As mágoas cultivadas e não digeridas também causam adoecimento, é importante estar atento às emoções.
Procurar ajuda é fundamental, expressar-se ameniza a dor.
Psicóloga Vanessa Sales Pimenta
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