Asma: poluição caiu, mas cuidados são necessários em casa

Estima-se que a poluição na Grande São Paulo, quarta região metropolitana mais populosa do mundo, com quase 20 milhões de habitantes, tenha reduzido 50% pelo menor circulação de pessoas durante a quarentena.

‘O material particulado lançado ao ar em virtude da queima de combustível dos veículos automotores é um poluente crítico e imperceptível ao olho nu. Este poluente afeta o pulmão e pode causar asmas, bronquite, alergias, além de outras graves doenças cardiorrespiratórias, podendo ocasionar óbitos’, observa o professor Fabrício Bau Dalmas, da Universidade UNG, doutor em Geociências.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou recente alerta sobre o aumento no número de pessoas intoxicadas por produtos de limpeza neste período que a população está passando mais tempo em casa.

A asma, que acomete pessoas de qualquer idade, pode ser agravada em ambientes com muita poluição. Mas o atual cenário de melhora possivelmente temporária exige cuidados com fumaça e cheiro de produtos de limpeza e de tintas.

Os automóveis são responsáveis pela emissão de 72,6% dos gases – CO, CO2, SO2 e O3 -, aponta pesquisa do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA).