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Ansiedade

Como combater a ansiedade e a obesidade?

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

A meditação é um caminho para quem busca tranquilidade e qualidade de vida e tem efeitos práticos sobre a saúde. É o que explica a médica e professora de meditação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Maira Polcheira. “Pessoas que meditam apresentam um maior autocuidado, com melhora dos hábitos de vida, além de serem mais compassivas, mais cooperativas, menos reativas e mais felizes”, completa. A meditação é uma das 29 Práticas Integrativas Complementares oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo Maira, no Distrito Federal (DF) não existem protocolos definidos quanto à indicação da meditação, mas é cada vez mais frequente a adoção da prática em consultórios médicos, psicológicos e de terapia ocupacional. “A população está mais receptiva a esta prática e tem buscado a meditação quando indicada pelo profissional de saúde ou até por amigos e colegas de trabalho”, revela.

Meditação no SUS

No DF, a meditação é oferecida em postos de saúde de várias regiões administrativas, como Plano Piloto, Ceilândia, Gama, Taguatinga, Planaltina e Cruzeiro. A Secretaria de Saúde iniciou um trabalho para identificar os servidores que têm interesse em serem capacitados como facilitadores em meditação para implementar a prática em todas as unidades básicas de saúde.

Existem vários tipos de meditação com métodos e objetivos distintos. Contudo pode-se dizer que, tradicionalmente, a prática é a arte de familiarizar-se com algo, no caso com a própria mente. “O sucesso da meditação depende da incorporação da prática aos hábitos diários e muitos pacientes desistem porque não conseguem inseri-la na sua rotina”, afirma Maira. “É importante salientar que existem diversas modalidades de meditação laica e religiosa, mas o SUS oferece apenas meditação laica, para evitar interferências culturais e de credo”, esclarece Maira.

Práticas integrativas

Os tratamentos que utilizam recursos terapêuticos são baseados em conhecimentos tradicionais e científicos e voltados para curar e prevenir diversas doenças, como depressão e hipertensão de forma complementar e integrada à medicina convencional. O Brasil lidera a oferta de modalidades integrativas na saúde pública com 29 práticas e 5 milhões de usuários em 9.350 estabelecimentos de 3.173 municípios.

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