Relacionamento tóxico: como identificar

Como identificar um relacionamento tóxico? Afinal, quando a paixão passa, o que realmente baliza uma vida compartilhada? O que pode contribuir para que uma pessoa mantenha um relacionamento desse tipo?

Relacionamentos tóxicos: como identificar

De acordo com a psiquiatria Ana Beatriz Barbosa, primeiro é preciso saber o significado de relacionamento. Pois ‘a sociedade que a gente vive hoje tem uma ligação muito errada com o se chama de relacionamento amoroso. As pessoas associam com o mito do amor romântico’.

‘Ou seja, uma pessoa vai ser capaz de te dar aconchego, cuidado, proteção e sexo bom’. Mas o amor real é o compartilhar, cuidado e carinho mútuos, um equilíbrio das partes, sem extremismo e idealismo. Beatriz Barbosa alerta que no início do relacionamento, a paixão faz com que muitas pessoa acreditem que a perfeição existirá sempre.

Troca

‘Uma relação para ser considerada boa: eu dou o meu melhor para o outro e recebo do outro o que tem de melhor. E também faça com que essa relação fique bem com todo o meu entorno’. Por exemplo: amigos, familiares.

Já a relação tóxica ‘vai começar a quebrar esses paradigmas totalmente’. Começa a ser controlador. Logo, a pessoa começa a se afastar de quem convivia, como se ela ‘tivesse devendo algo’ para quem está proporcionando aquele suposto amor e carinho, comuns no início da relação.

Culpa

Em conclusão: ‘é muito comum na relação tóxica a pessoa abusada se sentir culpada’. Em consequência, algumas relações seguem com a vítima ‘acatando tudo’, vestido e falando da maneira que o controlador deseja. ‘Então começa algo mais incisivo e agressivo depois que já ocorreu a sedução’.

Um dos fatores que podem contribuir para esse tipo de relacionamento é a carência. ‘Eu acho que as pessoas estão com muito medo de ficarem sozinhas. Eu diria que tem uma síndrome do medo da solidão‘. E ter o nosso momento de despertar interior é justamente premissa para a clareza nos relacionamentos. Em outras palavras, sem ‘tampar’ nossa fragilidade emocional com a presença de uma outra pessoa em nossa vida.