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Ansiedade

Medo, ansiedade e estresse: o que precisamos saber

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O que precisamos saber sobre o medo, ansiedade e estresse? São a mesma coisa, possuem semelhanças? O que mudou do homem primitivo para o integrante da sociedade moderna?

Medo, ansiedade e estresse: o que precisamos saber

De acordo com a psiquiatria Ana Beatriz Barbosa, medo, ansiedade e estresse ‘são praticamente a mesma coisa e tem haver com o mecanismo do nosso cérebro que foi projetado, veio em nosso DNA, para nos proteger para chegarmos até aqui’.

Pois ‘certamente se não houvesse o mecanismo do medo, da ansiedade e do estresse, a gente não teria sobrevivido para contar a história da nossa espécie’.

Estresse

‘O estresse são as alterações bioquímicas que acontecem no organismo quando vivo, ou presencio, uma situação de medo ou ansiedade. Medo e ansiedade são a mesma coisa, são primas-irmãs, são duas faces de uma mesma moeda. A diferença é que no medo eu tenho exatamente o que me causa essa reação de fugir ou de lutar. Por exemplo: os homens primitivos tinham medo de animais maiores’.

‘Já ansiedade é um medo subjetivo: não é algo que eu digo: ‘eu tenho medo disso”.

Mundo moderno e ansiedade

Em conclusão: o homem primitivo precisava caçar e realizar inúmeras tarefas para sua mínima sobrevivência. Já hoje ‘não temos gasto energético em sobrevivermos em termos de comida, abrigo’.

‘Então por que vivemos adoecendo de tanto estresse, de tanto transtorno de ansiedade, como o pânico, o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), como a ansiedade generalizada? O que aconteceu, se nosso mecanismo de alerta era tão preciso quando éramos homens primitivos se hoje a gente não tem tantas ameaças?’.

Cérebro

‘O cérebro da gente ganhou um design revolucionário, com lobo frontal, o da inteligência. A gente vivia de ver ou perceber perigos em todo lugar. Vivíamos em função dos nossos sentidos e dos sentimentos. Agora passamos viver muito mais do nosso raciocínio, da nossa cognição, da nossa inteligência’. Ou seja, ‘o cérebro mudou. Mas parece que a gente que não notou o que a gente tinha que fazer’

‘Qual era o sentido da vida do homem primitivo? Sobreviver. Qual o sentido da vida do homem moderno? Ele tem toda inteligência a seu favor, o grande problema é que a gente não sabe o sentido da vida. O sentido da vida, seja para quem for, é usar nossos talentos, nosso dom, para sermos pessoas melhores para nós e para os outros também’.

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