Depressão
Depressão: tipos de sono do paciente
O sono é um dos principais termômetros de como um paciente lida com a ansiedade e a Depressão. O que a psiquiatria nos explica sobre a quantidade e a qualidade do descanso noturno? É possível sofrer dessas doenças e dormir mais que o normal, sem usar medicamentos?
Os tipos de sono de quem está com Depressão
De acordo com a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, o mais comum é o paciente dormir menos, despertando horas antes do normal. Por exemplo: 3 da manhã, quando a mente já tem voltagem para começar o dia. Mas há quem durma demais. Ou seja, sofrem com a hipersonia.
‘Quer o tempo todo estar em um quarto escuro e dormem mesmo, sem usar medicação nenhuma’. Em outras palavras, um claro sinal de fuga da realidade que, por ora, está causando opressão, angústia. ‘Impressionante como o metabolismo dessas pessoas é modificado pela Depressão’, explica.
Ansiedade
Esse transtorno também pode causar aumento das horas de sono. ‘Então, pessoas que têm tendência de lidar mal com frustrações, elas tendem fugir através do sono’, observa.
Ela cita o exemplo do Michael Jackson, que usava recursos condenáveis para ter uma simples noite de sono. ‘Porque no sono eu não tenho ansiedade, durante o sono eu não penso em problemas’.
O corpo
‘O sono tem uma função biológica. Então tem um mecanismo: o cérebro programa o sono’. Ou seja, com ausência ou muito sono, alguma coisa não está bem. Além de ansiedade ou Depressão, ela cita que a baixa oxigenação do cérebro também pode provocar essas alterações em determinado momento.
‘Em geral, a hipersonia não é um sono reparador. Então a pessoa dorme excessivamente. Mas ela levanta muito cansada, apesar de não ter apneia, não ter nenhuma falta de oxigenação. É quase como se a pessoa fosse se deixando tomar pelo medo’.