Como o estresse afeta o seu cérebro

Afinal, como o estresse afeta o nosso cérebro? E qual a relação da maneira que respiramos com a melhora substancial da qualidade de vida, enfrentando os conflitos sem ter que, de fato, lutar ou fugir?

Como o estresse afeta o seu cérebro

De acordo com o psiquiatra Wilson Gozaga, respiramos de maneira inconsciente, e até não pensarmos sobre o ato, apenas para sobreviver. ‘O problema não é o estresse. Ele criou condições para sobrevivermos’.

Em outras palavras, citando exemplo dos primórdios da humanidade, sistema de alerta para lutar ou fugir de uma situação de perigo, quando facilmente éramos presas de animais selvagens.

Reação do cérebro

A visão do perigo faz com que ‘o cérebro mande uma ordem para a glândula suprarrenal, que fica acima do rim, e joga cortisol, que é a substância do estresse. E ele coloca o estresse para tudo funcionar para que seja possível fugir’. Após a fuga, o sistema retorna ao estado normal.

Wilson Gonzaga cita estudos científicos que começaram a levar em conta a respiração para o combate ao estresse. Exemplo: o corpo sendo uma orquestra, ao respirarmos como se estivéssemos dormindo (hoje, a meditação), estamos freando qualquer possibilidade de perda de controle diante de situações de conflito que não exige, de fato, lutar ou fugir.

Fluxo

Em conclusão: ‘isso vai diminuindo o fluxo do meu pensamento, a altura do meu pensamento’. Mas Wilson Gonzaga pondera que não se trata de silenciar os pensamentos. E sim de não seguir os pensamentos quando estamos em meditação.

Dessa forma, podemos escolher ‘daquele mar, daquela cachoeira de pensamento’, um único que se destaca e que passa a ser possível ser analisado em 360 graus. Holograficamente, possibilitando insights.