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Depressão

Como lidar com as perdas afetivas

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Como lidar com as perdas afetivas, logo inevitáveis em nossa vida? Qual a relação entre morte, separação e ‘o preço que se paga’ para ser livre?

Como lidar com as perdas afetivas

De acordo com a psiquiatria Ana Beatriz Barbosa existem ‘dois caminhos principais para perdas afetivas’. Ou seja, uma perda concreta (morte) ou rompimento do relacionamento (afastamento).

Mas ‘perder para a morte, afetivamente, é muito melhor do que perder para outra pessoa. Eu já vi várias pessoas, quando desmancham uma relação, falar assim: ‘eu preferia que ele tivesse morrido”. Entretanto, esse pensamento indica que essa pessoa ainda está interessada na outra que partiu.

Questionamentos

Beatriz Barbosa cita os inúmeros questionamentos de quem não queria se separar, tentando encontrar ‘defeitos’ interiores. ‘E aí você tem que dar conta que é a escolha da pessoa e não sua’.

Ela acredita que pode existir um sentimento de culpa, mas a raiva está à frente em um primeiro momento. ‘As pessoas precisam ser muito claras (sobre os motivos de partir) para não ficar esses vínculos mal resolvidos’.

Liberdade

‘As pessoas têm uma sensação de que ser livre é de graça. Mas não é. Pois a liberdade tem que ter essa coragem’, observa. Ou seja, em dizer o que está sentindo naquele momento de distanciamento.

‘Por isso estou dizendo: a gente tem que parar e ver que a única pessoa que vai estar com a gente até o final de tudo é a gente mesmo. Então depende muito de como a pessoa lida com a sua companhia’. Ou seja, quem lida bem em estar sozinho, consegue ser resiliente em um momento de rompimento, conseguindo ser sincero. Mas sabendo lidar com o mesmo respeito e carinho dos melhores períodos da relação, exercendo inclusive a gratidão pelo tempo juntos como forma de remédio diante de outros sentimentos que afloram.

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