Autoestima: como saber o nosso real valor

Como descobrir nosso real valor? De que maneira a autoestima pode ser fortalecida em um mundo moldado para agradarmos o maior número de pessoas? Em que momento ‘perdemos’ a essência balizadora para a resposta desses questionamentos?

Autoestima: como saber o nosso real valor

De acordo com a psiquiatria Ana Beatriz Barbosa, ‘a autoestima é uma avaliação que a gente tem de nós mesmos’. Ela faz uma comparação do valor que nos damos com o valor que determinada empresa, e seus bens, têm no mercado.

Mas como encontramos nosso real valor? ‘A autoestima precisa ter mais que um valor fictício. Ela precisa ter um valor individual. Então, uma coisa subjetiva’, ressalta. Ou seja, o que precisa ser alterado é a concepção individual da pessoa sobre ela mesma. ‘Não tem a pessoa que seja tão ruim assim e nem tem a pessoa tão maravilhosa. Então, esse equilíbrio com olhos mais reais o que temos de bom, o que a gente não tem de tão bom e o que a gente pode mudar’.

Nossos valores

‘Você tem que se dar esses valores e isso precisa servir de base para que se sinta bem’. Assim, podemos exercer esses valores no mundo. Beatriz Barbosa, entretanto, ressalta que não existe ser humano perfeito.

Em outras palavras, temos qualidades, defeitos e disfuncionalidades (coisas que não funcionam absolutamente bem).

A essência

Em conclusão: a essência é lembrada por Beatriz Barbosa como o mais importante para o fortalecimento da autoestima. ‘O que a pessoa tem em sua índole, tem em sua essência, de sentimento, e o que a pessoa tem como talentos essenciais’.

‘Por exemplo: uma criança nasce e é muito normal que ela já tenha talentos. E eu noto que muitas vezes os pais bloqueiam isso’, observa. Em seguida, o ser em desenvolvimento acaba praticando o que o sistema naquele momento escolheu como ‘modinha’.