Depressão
Depressão: os gatilhos mais comuns
Quais os gatilhos mais comuns da Depressão? Quais as situações que ‘tocam’ nossas emoções e a parte racional do cérebro? Todos os sinais que chegam dos nossos pensamentos são verdadeiros? Quais alterações começamos a sentir, que passam a ser capazes de alterar o funcionamento do nosso organismo e provocar determinadas mudanças de hábitos, podendo agravar a saúde em geral do corpo?
Os gatilhos mais comuns da Depressão
De acordo com o psiquiatra Marco Antonio Abud Torquato Júnior, os gatilhos mais comuns da Depressão são discussões, preocupações, problemas de saúde, financeiros. Mas também cansaço pelo excesso de demandas, além de sono (insônia e hipersonia) e alimentação irregulares.
‘Nem sempre a gente vai achar uma causa. Às vezes eu posso sentir fome e falar: por que estou com fome? Eu não sinto fome essa hora…’, exemplifica. Marco Antonio alerta para ‘mensagens meio enganosas’, pois as ‘emoções podem se confundir’.
Pensamentos
‘Tem um metáfora que os pensamentos e as emoções são como e-mails’, observa. Ou seja, eles podem cair na caixa de spam. Mas também podem ir para a caixa principal e aquela mensagem não ter utilidade.
‘Então, às vezes, a gente não acha as causas, e é normal isso’. E o nosso corpo vai processar de diferentes maneiras. Pois ‘quem decide o que a gente vai sentir é o nosso corpo’. Portanto não é a nossa parte racional do cérebro.
Duas partes
Em conclusão: ‘são duas partes que são bastante diferentes’. Em alguns casos, podemos reconhecer um gatilho, mas nem sempre. ‘E isso não quer dizer que o sentimento não é válido. Não precisamos ter um porquê claro para aquilo que a gente tá sentindo’.
‘Porque, na verdade, o porquê é uma característica do cérebro racional. Enquanto a emoção é uma característica do cérebro mais primitivo. Mas às vezes a gente vai achar um gatilho’.